PERT: Qual a melhor opção para você? Veja aqui o Guia Definitivo com tudo que você precisa saber.

Administrar o pagamento de impostos consome muita atenção e surgem novas demandas diariamente.

preocupação constante com as obrigações do dia a dia pode fazer você perder prazos e não conseguir se manter atualizado sobre novas opções de Parcelamento de Passivos Tributários.

Qualidade nas informações é sempre muito importante e mais ainda nestes momentos.

Ao final deste artigo, você entenderá de forma clara o que precisa para analisar as opções de regularização Tributária [aproveitando o PERT, se for uma boa opção para sua empresa], assim como ter mais controle sobre o seu negócio.

Foi instituído em 31 de maio de 2017 o PERT – Programa Especial de Regularização Tributária, publicado na medida provisória nº 783.

O objetivo desse programa é proporcionar às empresas condições especiais para pagamento de suas dívidas, vencidas até 30 de abril de 2017, perante a Receita Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. O prazo de adesão termina em 31.8.2017.

O assunto ainda é polêmico porque parlamentares e deputados apresentaram nova proposta com mais reduções e não foi decidido nada sobre esse novo pleito até a finalização deste artigo.

No entanto, o Governo vem alertando que as empresas devem aderir ao texto como está agora definido na MP 783, sob pena de perder a oportunidade de aderir ao programa.

Mas quais são as opções de parcelamento? Vale a pena fazer um empréstimo para pagar o governo? Como preparar o Caixa para o Parcelamento de Passivos Tributários?

Para ajudar, montamos este infográfico com as simulações das opções de parcelamento, como funciona o PERT e a análise de opções de empréstimos.

Parece interessante? Então baixe o infográfico completo aqui [tenha sempre com você este conteúdo] ou veja a imagem abaixo para acompanhar informações de como ser economicamente saudável.

Ainda neste artigo vamos trabalhar como se planejar para assegurar o pagamento das parcelas e a análise. [Fundamental]

Compartilhe este conteúdo com seus amigos na esperança de espalharmos mais rapidamente estas informações que podem mudar o rumo de empresas!

PORQUE ALGUMAS EMPRESAS NÃO CONSEGUEM PAGAR OS PARCELAMENTOS?

A resposta a esta pergunta em geral se resume a: Falta de Planejamento.

Existe um questionamento por parte dos empresários sobre como se planejar para assegurar o pagamento das parcelas relativas a parcelamentos de impostos atrasados.

Você mesmo já deve ter se perguntado isso. Se você deseja ter acesso a esse tipo de conteúdo, basta cadastrar seu e-mail nessa caixa aqui abaixo:

Sabemos que tão importante como administrar os passivos é não mais acumulá-los.

Você precisa gerar caixa para cumprir os parcelamentos e ainda pagar os impostos vigentes na operação dos meses correntes.

Um volume de vendas suficiente para pagar os custos e despesas operacionais, que incluem os tributos, e que sobre recursos para pagar os passivos de períodos anteriores.

A empresa deve buscar uma operação econômica saudável, ou seja, competitiva, lucrativa e rentável.

Às vezes você até pode achar que está buscando isto, mas está longe de alcançar porque não sabe como fazer para chegar a este equilíbrio econômico…

COMO SER ECONOMICAMENTE SAUDÁVEL?

Hoje, a tarefa primordial das empresas é saber precificar:

  • Precificar considerando o cenário econômico;
  • Precificar considerando a equação do negócio;
  • Precificar considerando a concorrência;
  • Precificar conhecendo bem seus custos, suas despesas para vender e o tamanho da Margem de Contribuição a ganhar;
  • Precificar considerando as expectativas do consumidor.

Muitos de nós perdem o sono pensando em como ajustar os indicadores econômicos da operação.

O ponto de partida é planejar o volume do faturamento mensal. Em seguida planejar os custos diretos e despesas de venda, considerados custos variáveis.

O faturamento menos a soma dos custos e despesas variáveis dá um montante que é chamado de Margem de Contribuição. Esse montante precisa ser suficiente para pagar as despesas fixas e mais o lucro necessário para manter a empresa saudável.

O lucro precisa ser suficiente para gerar caixa para suprir as necessidades de capital de giro e ainda pagar as dívidas, inclusive as decorrentes dos parcelamentos de impostos atrasados.

Dentro da análise do faturamento, comece com o planejamento do preço.

O Preço correto não nasce por milagre ou por mero discurso de venda. Nasce de muito esforço e dedicação da empresa para operar com preços que:

. Não contenham “gordurinhas” de custos e despesas;

. Não contenham improdutividades de processos arcaicos;

. Não contenham excessos de despesas financeiras, tributação, custos e despesas mal gerenciadas pelo produtor;

. Que contenham a justa remuneração de todos os fatores de produção envolvidos, inclusive a justa remuneração do capital aplicado no negócio (ROI).

Para saber mais sobre como formar um preço de venda correto, clique aqui.

Ao fazer os ajustes os problemas são detectados: baixo faturamento, alta despesa de venda (inclui impostos e taxas financeiras), alto custo fixo, processos improdutivos e resultado insuficiente.

Nesse momento a empresa precisa de uma controladoria para administrar e ajustar a operação, objetivando o lucro necessário.

– Os custos estão iguais ou abaixo dos concorrentes com mesmo padrão de qualidade?

– A empresa está no regime fiscal mais correto?

– Possui novos produtos para aumentar o faturamento?

– As despesas de financiamento dos prazos de venda estão inseridas no preço?

Enfim um trabalho intenso, técnico e de grande importância para melhorar resultado da empresa.

O questionamento do regime fiscal da empresa irá responder se ela está no regime fiscal mais econômico, e isto depende do CNAE – Código Nacional de Atividade Econômica, do volume de faturamento mensal, do tipo de cliente a quem atende com seus produtos e serviços.

Por exemplo, existem produtos com compensações de PIS e COFINS na saída, outros com compensação do IPI da compra, outros com redução de base de cálculo, etc.

Os gestores devem ficar atentos para obter todos os benefícios e assim apurar a menor tributação possível.

SIMPLES NACIONAL X OUTROS REGIMES

Ainda cabe outra análise nesse planejamento: para a empresa é vantagem permanecer no regime em que está ou partir para o Simples Nacional?

A compensação dos tributos é maior que o INSS patronal que corresponde a 20% sobre a folha de pagamento dos funcionários?

No Simples Nacional o INSS patronal está contido numa alíquota única aplicada sobre faturamento.
Dentro dessa alíquota também estão os quatro tributos federais e os municipais cabíveis na operação.

Tudo isso deve ser analisado no planejamento até mesmo a combinação de dois regimes ficais.

Os tributos são apenas um item entre os custos variáveis e devem estar embutidos no preço de venda.

Quanto mais planejado e econômico, menor o peso do preço e maior a competitividade da empresa. Isso é produtividade.

Se o custo está no preço e o preço está com margem lucrativa, o custo deve ser pago e não mais acumular.

Todos os custos operacionais da empresa devem ter o mesmo tratamento.

ANÁLISE FINAL

Conforme falamos acima, cada opção de parcelamento será escolhida conforme a situação atual de caixa de cada empresa.

A segunda opção é boa para empresas que não possuem caixa agora, contudo terá que preparar o caixa a partir do quarto ano de parcelamento, quando as parcelas serão mais altas.

As outras opções são boas para empresas que possuem capital para a entrada, e, dependendo da quantidade de parcelas escolhida, planejar o caixa e obter os descontos nos encargos.

Porém, não se dê por satisfeito somente com isso. Apesar de gerar um alívio parcelar uma dívida, o que realmente importa é a saúde econômica do seu negócio como um todo.

Feito o parcelamento, o trabalho é manter o pagamento em dia, durante todo o período escolhido. Para manter o pagamento a empresa terá que medir sua lucratividade a fim de gerar caixa suficiente.

Se a operação da empresa não for lucrativa, a consequência será o caixa deficitário, insuficiente para pagar os custos da operação e os passivos de outros períodos.

Pode ter sido justamente este o motivo de você ter acumulado dívidas tributárias.

Tem alguma dúvida sobre o PERT? Ou seu caso tem algum ingrediente específico? Escreva nos comentários. Vamos adorar saber!

Se você deseja implementar uma Controladoria, que é o departamento responsável por administrar o lucro e os passivos, fale com a gente. Utilizamos métodos e ferramentas exclusivas da Eagle! Você pode nos chamar pelo Whatsapp: 11 94199-8779, ou mande um e-mail para contato@eaglelucratividade.com.

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