Desenvolvimento de um Projeto de Negócio ou de um Produto

1º Fase: Ideação

   A ideação de um negócio, geralmente, nasce de um Insight, uma inspiração, uma ideia brilhante. Cresce na cabeça das pessoas e, de repente vira um sonho, e um desejo ardente de realizá-lo. Por vezes a pessoa fica de tal forma afetada pelo entusiasmo, que acaba se tornando incoveniente, pela forma obstinada como costuma falar e expor sua ideia.

    Essa é a fase perigosa e talvez a razão por que muitos empreendimentos
morrem na rampa de lançamento. O excesso de entusiasmo ofusca e até mesmo apaga todo discernimento. Se você está nessa situação ou conhece alguém que está vivendo essa fase, dê um conselho a ele.

    Mantenha seu sonho, mas agora vá para o passo 2 desse trabalho em INFOGRÁFICO, e pare de sonhar por algum tempo. Volte para o mundo real; veja por si mesmo e pela percepção de outras pessoas qualificadas, se a sua ideia, o seu sonho, consegue passar por um filtro poderoso: “Que riscos vou correr me envolvendo neste negócio que estou pensando desenvolver?”

2º Fase: Riscos inerentes ao negócio, percepção inicial=
Que riscos um novo negócio pode trazer para um empreendedor?

    O risco primeiro é que você, ao empreender, irá mobilizar recursos próprios e recursos de terceiros. Recurso é tudo: dinheiro, tempo, experiência. Os recursos próprios você pode até possui-los, e o risco maior é perdê-los. Ninguém  melhor que você, será capaz de avaliar os danos desse risco, a não ser  você mesmo. Como  se sentiria de um dia para o outro com o bolso vazio? Mas, e o risco de estar apostando com  recursos de terceiros, seja dinheiro ou tempo de vida, que estão dedicando para ajudá-lo a viabilizar o seu negócio? Você pode ressarcir? Se não puder, que penalidades irá sofrer? Pode ser até o dinheiro de quem está disposto a ajudar a fundo perdido, mas mesmo assim, você tem um preço a pagar: perdeu a primeira chance. Será que terá a segunda? Por que a segunda chance pode não vir? Por que na primeira você perdeu um pouco da sua credibilidade.

    Entretanto, isso é um risco  rotineiro, e n vezes repetidos por n gerações. O homem é incorrigível na sua capacidade de replicar equívocos.

   Quando  assistimos estarrecidos,  um caso como Brumadinho, nos vem à mente: Por que  aconteceu? Por que as construções que abrigavam centenas de pessoas foram locadas na rota de fuga da barragem rompida? Por que será que uma empresa de tanta engenharia, com tantos engenheiros, com tanto dinheiro, tomou uma decisão tão arriscada?

   Por que será que o Titanic, anunciado o Transatlântico incapaz de afundar, afundou na primeira viagem, com centenas de pessoas à bordo?

   Resposta simples: porque a ideia inicial foi executada sem ter passado por uma fase rigorosa de “Análise de Riscos”.

   A disciplina que dá método ao estudo e que hoje está mais difundida, é  a “Gestão de Riscos”, uma metodologia que nos obriga a fazer o mapeamento dos riscos que a ideia, a mais simples que possa ser, deve passar por uma fase de análise de riscos.  A ferramenta adequada para fazer essa análise é a Matriz de Risco.

    “Matriz de Risco, também chamada de matriz de probabilidade e impacto, trata-se de uma ferramenta de gerenciamento utilizada para identificar e determinar o tamanho de um risco e possibilitar as ações de impedimento ou controle. Isso quer dizer que a ciência antecipada de um problema, ajuda a criar medidas preventivas para gerar menor ou nenhum impacto. A matriz de risco é apresentada graficamente para facilitar a visualização e interpretação.

    Com o uso do método, a empresa consegue acompanhar os projetos, priorizar e mapear os processos mais importantes, engajar as equipes para que executem as tarefas com mais atenção e tratar as ocorrências em estágio inicial, antes que se transformem em não conformidades.

    O objetivo maior, além de evitar problemas, é criar a oportunidade de preparação para algo que não pode ser evitado ou que possa impactar diretamente nos custos e os resultados da empresa. Uma visão ampla ajuda a tomar decisões mais seguras. Fonte: Blog LEC > https://lec.com.br/matriz-de-risco/

    Se a ideia, o sonho inicial, superou a análise de riscos, você está pronto para ir para a fase 3. Porém, antes de ir adiante, aqui está um modelo de Matriz de Riscos, intuitivo e fácil de preencher.

Modelo de Matriz de Risco
Em tempo:

    “Adquira o hábito de considerar os riscos em qualquer decisão que irá tomar. A vida é construída pela somatória das decisões corretas menos a somatória das decisões não corretas. O saldo é a medida do seu sucesso”.  Think about it – by Flavio Carelli)

3ª Fase: Teste em modelo de negócio

    Ultrapassada a fase 2, superação de todos os obstáculos levantados pela análise dos riscos inerentes ao empreendimento, chegou a hora de desenvolver um modelo de negócio, para validar ou não, a ideia do empreendimento, do ponto de vista viabilidade econômica e financeira. Sugerimos aqui a adoção do modelo de negócio do Professor Natan Marques, da FIA Business School. O modelo ensinado por ele é muito simples de entender e executar, e contém os elementos essenciais para saber se o projeto é viável ou não, do ponto de vista de aceitação dos clientes, da viabilidade econômica e da viabilidade financeira.

   Neste teste deverá ser comprovada a aceitação do propósito do negócio ou do produto, como uma solução eficaz para alguma necessidade do cliente, ou seja, deve ficar comprovado que o consumidor vê valor na proposta. Isso é fundamental, pois será o elemento chave para ele decidir se compra ou não. Deverá também ser percebido se o cliente/consumidor, está disposto a adquirir não só pela validação do produto como solução para suas necessidades, mas também se os demais componentes de marketing: Preço, Promoção e Ponto de Venda foram assimilados pelo consumidor como adequados para atender suas preferências.

    Vamos adotar aqui o modelo de avaliação de negócio já mencionado, que consiste em fazer duas pesquisas básicas.

    A primeira, no ambiente interno, verificar se a ideia proposta que será entregue ao consumidor, tem utilidade e eficácia, se vai solucionar de fato alguma necessidade do consumidor. Se o preço que será cobrado do público alvo, está coerente com o que ele pode pagar. Se o sistema de distribuição do produto garante uma logística adequada, que seja fácil para o consumidor encontrar o produto e se o pós venda garantirá assistir o consumidor em suas dúvidas e questionamentos a respeito do uso e eficácia do produto adquirido. Por ultimo e muito importante, fazer as contas corretamente para ter certeza de que os volumes de vendas, os gastos para produzir e vender, o capital aplicado no desenvolvimento do produto, serão todos bem remunerados para compensar financeiramente a empreitada e os riscos decorrentes. A chamada análise de custo x volume x lucro. 

    Considerando tudo isso pesquisado e aprovado, o próximo passo é fazer um teste com o mercado, um projeto piloto, para ver se as premissas internas são respondidas com a mesma percepção que nas pesquisas internas.

4ª Fase: Teste de mercado
Projeto Piloto

    O Modelo de avaliação de negócio do Professor Natan Marques, já referenciado, consiste em fazer duas pesquisas.

    A primeira á foi mencionada anteriormente, pesquisas internas. A segunda, no ambiente externo, é o teste de mercado, na fase experimental. Buscar respostas para as mesmas questões levantadas no ambiente interno, mas agora trata-se de um teste frente a frente com o consumidor, numa fase de lançamento experimental. Deve ser feito em uma região geográfica previamente escolhida e o controle é para que o mesmo seja feito dentro das fronteiras desse mercado.

    O teste de pré lançamento é fundamental. Ele trará a certeza de que todos os cuidados tomados, desde a 1ª fase, a de ideação, até a ultima de validação junto ao consumidor final, no pré-lançamento, todas as dúvidas, questionamentos, acerca de todo o mix de marketing envolvido no desenvolvimento e entrega do produto, foram adequadamente respondidas e que aqui, frente ao teste piloto, as respostas advindas das pesquisas, garantirão sucesso ao lançamento do produto no grande mercado.

5ª Fase: Lançamento no mercado

    Este é o momento de chutar o pênalti. Lição de casa bem feita, bola no fundo da rede. O que resta é chutar, fazer o gol e correr para o abraço.

    Esse trabalho está à sua disposição. Cite a fonte de autoria, no caso de uso transferido. Conheça-nos melhor. Permita-nos, conhecê-lo melhor. Quem sabe podemos construir uma Parceria Virtuosa.

    Flavio Carelli – CEO EaglePartner – www.eaglepartner.com.br Whatsapp 55 11 944.927.923 – São Bernardo do Campo-SP-Brasil-maio/2022

 

 

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